sábado, 8 de setembro de 2012

Trabalho de Conclusão do Curso Fisioterapia

Bruninha antes de se forma no curso de fisioterapia, teve que apresentar seu trabalho de Conclusão do Curso. Sua monografia foi apresentada ao curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade Braz Cubas como exigência parcial para a obtenção do título de Fisioterapeuta. 



Orientadora:
Ms. Edna de Souza Cruz Uematsu

Co-orientadores:
Ms. Edna Maria Lavísio
Ft. William Akira Lima Shimizu

Alunas
Bruna Franklin Basílio
Marciana Rosa da Silva




TREINAMENTO EM ESTEIRA DE UM PACIENTE COM PARAPARESIA ESPÁSTICA HEREDITÁRIA – RELATO DE CASO

RESUMO
Introdução: A Paraparesia Espástica Hereditária (PEH) é causada pela degeneração dos neurônios motores superiores, que partem do córtex motor e inervam o corno anterior da espinha dorsal, compondo o trato córtico-espinhal (NETO, 2011). Do ponto de vista clínico são reconhecidas duas formas da doença: forma pura e complicada, sendo os principais sinais clínicos a paraparesia e a espasticidade acarretando comprometimento da mobilidade com conseqüente limitação na capacidade funcional (ORSINI et al, 2010). Objetivo: Avaliar as respostas cardiovasculares agudas e desempenho na marcha de um paciente com diagnóstico de Paraparesia Espástica Hereditária submetido a treinamento em esteira. Metodologia: O estudo de caso foi realizado com um indivíduo do sexo feminino, 44 anos com diagnóstico de PEH. Após avaliação clínica e exame físico deu inicio ao programa de treinamento com sessões de 60 minutos, incluindo exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, caminhada em esteira ergométrica e exercício de relaxamento, três vezes por semana, em dias alternados por 4 semanas. Foram aplicados ao inicio e término do programa de treinamento o Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e Escala de Borg Modificada. Resultados: Houve aumento na distância percorrida pela paciente após as 10 sessões de treinamento, conseguiu caminhar uma distância de 40,5 metros enquanto que na reavaliação aumentou para 46,2 metros. Pode ser observado um aumento da frequência cardíaca (FC) pré e pós exercício. As alterações nas variáveis hemodinâmicas com o exercício aeróbico a FC teve um aumento com a prática do treino na esteira e uma ligeira queda no final do trabalho. A freqüência respiratória (FR) não teve grandes alterações, da mesma maneira a PAS e PAD. Conclusão: O programa de treinamento demonstrou melhora da função cardiorres­piratória e principalmente a mobilidade da paciente, possi­bilitando melhor desempenho na execução de atividades físicas.

 Palavras-chave: Paraparesia Espástica, Condicionamento Aeróbio, Fisioterapia.

REFERÊNCIAS

NETO M M. Análise in vitro da esclerose lateral amiotrófica tipo 8 e estudo genético da paraplegia espástica 4, Tese, 2011.

ORSINI M. FEITAS M R G. MELLO M P, ANTONIOLI R N K. KALE N. EIGENHEER J F. REIS C H M. NASCIMENTO O J M. Hidroterapia no gerenciamento da espasticidade nas paraparesias espásticas de várias etiologias.  Revistas Neurociências. 18(1):81-86, 2010.


Este foi somente um resumo do trabalho, o mesmo será publicado.


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